segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A Fuga de Aria


Dando seqüência às minhas aventuras através do tempo e do espaço, desenterrei outro álbum português de minha infância e que eu não lia desde então: "A Fuga de Aria", do belga Michel Weyland.

O gibi que eu tenho é a edição portuguesa (também da Meribérica/Líber, um ícone da minha infância) da primeira história da série, que já conta com 30 livros, o último deles, "Renaissance", tendo sido lançado em 2008.

Aria é uma guerreira medieval, que quebra tabus e paradigmas com sua condição de feminilidade em um mundo tão machista e truculento como aquele em que ela vive. No livro que eu tenho, ela é contratada por um senhor-de-guerra para treinar seu inepto exército, e, desacreditada por ele, consegue transformar os 10 soldados mais imprestáveis do batalhão em uma tropa de elite altamente capacitada. No final, depois de salvar o dia capturando o inimigo da aldeia e revelando o traidor, Aria deixa o posto para cuidar de um órfão que encontrou pelo caminho - não sei bem o que pensei desse final, mas tudo bem.

O desenho de Weyland mudou muito ao longo da série, embora a premissa básica tenha se mantido a mesma. É sempre interessante notar, nesses quadrinistas que trabalham com os mesmos personagens a vida inteira, como o estilo de desenho deles vai mudando ao longo do tempo, em uma evolução lenta e gradual que leva literalmente milhares e milhares de desenhos para acontecer.

Site oficial de Aria.

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